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6 pontos para identificar feridas infantis que doem na vida adulta - Dr. Aníbal Okamoto

6 pontos para identificar feridas infantis que doem na vida adulta

Escrito por Doutor Anibal em 15 de março de 2021

6 pontos para identificar feridas infantis que doem na vida adulta

Falar sobre assuntos delicados como, traumas vividos na infância, ainda é considerado um tabu na sociedade. Por isso, esse post pretende te ajudar a identificar possíveis situações vividas no passado que podem refletir diretamente em comportamentos de pessoas adultas.

Antes de entender as consequências dessas feridas infantis, precisamos primeiro saber o que é um trauma.
A experiência traumática pode ser de dois tipos, Ameaça (ou violência) e a Carência (ou privação).

1- Ameaça ou violência

Esse tipo de impacto é considerado um pouco mais fácil de ser entendido ou identificado. Sabemos o que é um tapa, soco ou ofensa.
Geralmente inclui:

1.1 - Violência física

Trata-se de agressão física. Vale lembrar que esse tipo de agressão é muito mais comum do que imaginamos. Quem nunca apanhou do pai ou da mãe?
Quando os episódios de agressão são muito frequentes ou intensos, podem ser considerados traumas.
A própria ameaça de castigo físico ou espancamento, também pode ser traumática.

1.2 - Violência sexual

Caracterizada como estupro ou qualquer tipo de abuso sexual.
Infelizmente as vítimas muitas vezes tem dificuldade de falar a respeito por medo, sentimento de culpa ou vergonha. Muitas guardam esse segredo por anos a fio.
Outras contam e não são apoiadas pelos familiares ou passam a ser desacreditadas.
Devemos lembrar que a vítima não é a responsável, e sim o agressor, que na maioria dos casos se aproveita da vulnerabilidade alheia.

1.3 - Violência verbal psíquica

São ofensas, xingamentos e chantagem.
Aqui entra toda forma de comunicação que gera insegurança, diminua o sentimento de autoestima ou valor pessoal.
Ser frequentemente insultado, desqualificado ou humilhado por exemplo.

2- Privação, carência ou falta

2.1 - Privação afetiva

É mais comum de ser identificada em famílias com ambientes emocionais mais frios, distantes, com pouca interação pessoal. Em alguns, as emoções são punidas e não permitidas ou incentivadas.
Por exemplo, quando os pais falam: “Tá rindo do que, você é bobo?” Essa é uma forma de negar as emoções de alegria ou felicidade.

2.2 - Privação física

Está relacionada à questão da falta de toque entre pais e filhos. Não há abraço, não há toque. Está muito associado a privação afetiva.

2.3 - Privação material

Está ligada à falta de bens materiais, mesmo quando há recurso financeiro, os desejos da criança não são atendidos.

Segundo estudos, as consequências comportamentais de quem sofre algum desses tipos de trauma são várias, entre elas está ao amadurecimento e puberdade precoce no caso de quem sofreu algum tipo de ameaça ainda na infância. A dificuldade nos relacionamentos sociais, comportamentos impulsivos também podem ser consequências importantes.
Quando se trata de um trauma que envolve a privação, pode haver dificuldade em regular as emoções. Se você sente frequentemente que o mundo é um local caótico, cruel, injusto, sem sentido e tenha sofrido algum tipo de trauma quando era criança, procure ajuda médica.

CRM-DF 17.813
Acredita na importância da escuta acolhedora, do vínculo e da confiança como fios condutores do processo terapêutico.

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