Transtorno da Personalidade de Borderline? Você sabe o que é isso?
Bem, se fôssemos resumir as relações interpessoais do indivíduo com este transtorno, resumiríamos em duas palavras: INTENSIDADE e INSTABILIDADE.
Olá pessoal,
Eu, Dr. Aníbal Okamoto Junior, juntamente com a psicóloga, Glacy Calassa, iniciamos uma série de artigos sobre o Transtorno da Personalidade de Borderline que serão publicados semanalmente.
No entanto, para esclarecer dúvidas de nossos leitores, hoje iremos falar abertamente sobre o que é o Transtorno da Personalidade de Borderline.
Contudo, antes de iniciarmos, precisamos dizer que um dos piores fatores no tratamento é o preconceito.
Porém, você verá neste artigo que este transtorno pode ser controlado e como se dá o diagnóstico para estes casos.
Você está sofrendo com algum ente querido ou sente que isso pode ser um problema seu?
Aqui, você terá a certeza se isso realmente está acontecendo, analisando os sintomas e as causas da doença.
Vamos conferir agora?
Resumidamente, podemos dizer que o Transtorno da Personalidade de Borderline, é um transtorno onde o indivíduo tem mudanças de humor oscilantes.
Ou seja, suas relações sociais e pessoais ficam instáveis e o estado de espírito e emocional desta pessoa fica inconstante.
A razão pela qual uma pessoa desenvolve o transtorno pode estar associada às vivências da infância, mas não somente isso.
Sendo assim, vamos às causas que podem levar uma pessoa a sofrer deste terrível transtorno?
Ansiosos por entender como a doença pode ter se desenvolvido e por encontrar maneiras de controlá-la, as pessoas envolvidas e seus parentes nunca param de se perguntar o que é Transtorno da Personalidade de Borderline e suas causas.
Nas últimas décadas, estudos aprofundados sobre as origens do Transtorno da Personalidade de Borderline, mostraram que uma grande proporção das pessoas afetadas sofreram traumas graves durante a infância.
Geralmente, as causas são devido a fatos vivenciados logo nos primeiros anos de vida. Sejam atos de violência física, abuso sexual, negligência ou separação precoce dos pais.
No entanto, nem todas as pessoas com trauma infantil desenvolvem o Transtorno da Personalidade de Borderline, da mesma forma, nem todas as pessoas com o Transtorno da Personalidade de Borderline, sofreram traumas infantis.
Ademais, como seus sintomas, as causas do transtorno são múltiplas e podem ser biológicas ou químicas (interrupção da produção de serotonina) e as predisposições genéticas são evidentes.
Entretanto, a doença se manifesta mais em mulheres do que em pessoas do sexo masculino.
De fato, a dificuldade de controlar as próprias emoções é o ponto alto dessa doença psíquica, a meio caminho entre a neurose e a psicose.
Suas manifestações são:
Existem outros sintomas que somente um psicólogo ou psiquiatra podem detectar após uma consulta. (clique aqui e agende a sua agora mesmo).
Um familiar de um paciente borderline descreveu isso muito bem quando afirmou:
“É como se eu vivesse em uma montanha russa. Às vezes estou no céu e a sensação é maravilhosa, mas segundos depois dá um frio na barriga, uma queda brusca e tudo muda, estou no inferno novamente. Todos os meus dias são assim.”
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Por outro lado, diante da doença, os pacientes recebem uma solução terapêutica dupla que pode ser muito eficaz para controlar a doença.
A prescrição de antidepressivos (descubra aqui qual o melhor antidepressivo para você) e ansiolíticos é geralmente recomendada para tratar as causas biológicas da doença e para aliviar as passagens depressivas, ataques de pânico ou ansiedade.
O tratamento é sempre complementado, juntamente com uma terapia.
De certa forma, uma abordagem terapêutica ajuda os pacientes a corrigir padrões de pensamento perturbados por suas emoções e reaprender comportamentos saudáveis.
Também reconhecida por sua eficácia, a Terapia Comportamental Dialética (TCD) oferece uma abordagem mais abrangente, tanto analítica - sobre o autoconhecimento, compreensão das emoções - quanto comportamental.
Infelizmente, a doença tem longa duração e é sempre um teste de vida, tanto para a pessoa afetada quanto para aqueles ao seu redor.
Neste ínterim, cada família deve trabalhar para encontrar um novo equilíbrio em torno dos caprichos emocionais do paciente:
Nós da área médica e especialistas no assunto, achamos que precisamos ouvir sem julgar.
Em contrapartida, aconselhamos que você seja discreto para deixá-lo assumir suas responsabilidades.
Não o infantilize, não o julgue ou faça observações ofensivas para que a pessoa afetada não se sinta rebaixado.
Mostre a ela que está errada, que ela está cometendo erros, mas que você está lá para orientá-lo.
Por fim, antes de encerrar, enfatizamos que tudo que descrevemos aqui tem apenas o intuito de informar.
Ao mesmo tempo, se você acredita que tem algum dos traços apresentados ou reconhece os sintomas em algum de seus familiares, é importante procurar um profissional habilitado e capacitado para essa finalidade o quanto antes!
Pare de sofrer e vamos ajudar quem precisa!
Compartilhe este post nas redes sociais e veja quantas pessoas também estão sofrendo com isso.
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Aníbal Okamoto Médico — CRM-DF 17.813 Glacy Calassa Psicóloga — CRP 01/ 16290